créditos

Direcção, organização e redacção
Álvaro Lobato de Faria e Zeferino Silva

Monday, July 30, 2007

EM ABONO DA VERDADE...






O MAC - Movimento Arte Contemporânea, Sociedade Comercial, dedica-se à Administração e Gestão de espaços destinados ao exercício de artes plásticas e afins, Consultoria (exceptuando a jurídica ou qualquer outra que dependa de autorizações especiais) bem como à Exploração de Acontecimentos Culturais naquele mesmo âmbito.

No exercício da sua actividade, o M.A.C. promove a realização de eventos culturais, designadamente,
exposições de pintura e escultura.

Em meados do mês de Abril de 2004, o Director Coordenador do M.A.C., foi contactado para participar na realização de uma Exposição de Pintura e Escultura Contemporâneas, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo (C.C.C.A.H.) - ILHA TERCEIRA -AÇORES .

Essa Exposição realizou-se no C.C.C.A.H. entre o dia 17 de Setembro e o dia 29 de Outubro de 2004.

No referido evento foi apresentada uma Exposição Colectiva com obras de Alberto Cedrón, Alfred Opitz, António Carmo, Artur Bual, Carmo Pólvora, Cruzeiro Seixas, Figueiredo Sobral, Graciete Rosa Rosa, Hilário Teixeira Lopes, José Vicente, Juan Sánchez Lopez, Luisa Nogueira, Lurdes Leite, Manuela Pinheiro, Marília Viegas, Nuno Castelo Branco, Onik e Exposição Individual de pintura de Ricardo Paula e medalhística do Escultor Professor João Duarte.

A exposição decorreu de modo exemplar, não tendo sido registadas quaisquer situações de dano no que respeita à integridade das obras apresentadas, não obstante o facto de não ter tido muito afluência de visitantes.

Terminada a exposição, procedeu-se ao embalamento das obras de medalhística do Escultor Professor João Duarte e ao empacotamento de todas as obras apresentadas na Exposição Colectiva e na Exposição Individual de Ricardo Paula.

Regressados a Lisboa, na Sede da M.A.C., verificou-se que faltava o quadro do pintor CRUZEIRO SEIXAS, que contém as seguintes características: desenho sobre papel, dimensões de 30x20 cm, ano de 1952, cujo valor é de 8000 Euros, sem IVA incluído, constando da listagem de peças presentes na exposição.

Até à presente data, o quadro do pintor CRUZEIRO SEIXAS não foi encontrado, não obstante a realização de diligências destinadas ao apuramento das razões do desaparecimento da obra em causa.

O M.A.C. teve de proceder ao pagamento correspondente ao valor de mercado da obra em causa, ao seu respectivo proprietário, como se de uma indemnização se tratasse, uma vez que o quadro desaparecido tinha sido emprestado ao M.A.C. para valorizar a exposição em causa.

O M.A.C. encontra-se prejudicado pelas consequências derivadas do desaparecimento da obra em causa, designadamente no pagamento da quantia referida bem como na sua imagem de credibilidade, além de privado da referida obra.
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in "A UNIÃO" Angra do Heroísmo - Terceira - Açores

Quinta-Feira
Dia 02 de Agosto de 2007
reportagem de Humberta Augusto
fotos de Isabel Costa

Quadro desaparecido - Sociedade artística lesada com Centro Cultural de Angra

O Movimento Arte Contemporânea (MAC) afirma-se lesado com o Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.O caso reporta-se a 2004, com o desaparecimento de quadro no valor de 8 mil euros que o MAC teve de reembolsar ao proprietário da obra.
Acima de tudo, o director do MAC - Movimento Arte Contemporânea de Lisboa, Álvaro Lobato de Faria, diz ter ficado com “uma mágoa muito grande” com a gestão do Centro Cultural e de Congressos de Agra do Heroísmo (CCAH).O caso remonta a 2004 quando após uma exposição de pintura e escultura contemporâneas, há o desaparecimento de um quadro cujas investigações da Polícia Judiciária local, já concluídas, revelaram-se infrutíferas.Contactado pel´ “a União”, o responsável ficou incrédulo com a conclusão, há cerca de dois meses, do trabalho policial: “qual não foi o meu espanto quando soube que o processo foi arquivado”.Álvaro Lobato de Faria é peremptório ao afirmar que “o M.A.C. encontra-se prejudicado pelas consequências derivadas do desaparecimento da obra em causa”, não só porque teve de proceder do valor da obra ao seu proprietário, um coleccionador privado, “bem como na sua imagem de credibilidade”.Estas são algumas das considerações que o responsável pela sociedade comercial de arte quis tecer publicamente, após a conclusão da investigação, através de vários blogs que faz questão em publicitar: http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
Pintura em falta
Em meados do mês de Abril de 2004, explica em pormenor, o director Coordenador do M.A.C., foi contactado para participar na realização de uma exposição de pintura e escultura contemporâneas, no CCAH.A exposição colectiva realizou-se no C.C.C.A.H. entre o dia 17 de Setembro e o dia 29 de Outubro de 2004 tendo sido apresentada obras de Alberto Cedrón, Alfred Opitz, António Carmo, Artur Bual, Carmo Pólvora, Cruzeiro Seixas, Figueiredo Sobral, Graciete Rosa Rosa, Hilário Teixeira Lopes, José Vicente, Juan Sánchez Lopez, Luisa Nogueira, Lurdes Leite, Manuela Pinheiro, Marília Viegas, Nuno Castelo Branco, Onik e Exposição Individual de pintura de Ricardo Paula e medalhística do Escultor Professor João Duarte.“A exposição decorreu de modo exemplar, não tendo sido registadas quaisquer situações de dano no que respeita à integridade das obras apresentadas, não obstante o facto de não ter tido muito afluência de visitantes”, descreve, acrescentando que “terminada a exposição, procedeu-se ao embalamento das obras de medalhística do Escultor Professor João Duarte e ao empacotamento de todas as obras apresentadas na Exposição Colectiva e na Exposição Individual de Ricardo Paula”.“Regressados a Lisboa, na Sede da M.A.C., verificou-se que faltava o quadro do pintor Cruzeiro Seixas, que contém as seguintes características: desenho sobre papel, dimensões de 30x20 cm, ano de 1952, cujo valor é de 8000 Euros, sem IVA incluído, constando da listagem de peças presentes na exposição”.MAC indemnizouproprietárioAté à presente data, aponta, o referido quadro não foi encontrado “não obstante a realização de diligências destinadas ao apuramento das razões do desaparecimento da obra em causa”.“O M.A.C. teve de proceder ao pagamento correspondente ao valor de mercado da obra em causa, ao seu respectivo proprietário, como se de uma indemnização se tratasse, uma vez que o quadro desaparecido tinha sido emprestado ao M.A.C. para valorizar a exposição em causa”.Volvidos três anos sobre o caso, o responsável é claro: “nunca fui tão mal tratado como na ilha Terceira”.“Nunca me tinha acontecido uma situação destas”.Perante este incidente, o director do MAC desaconselha o CCAH: “não voltarei a expor no CCAH enquanto estiver à frente do centro as mesmas pessoas que estiveram na altura”.Contactada pelo nosso jornal, a vereadora da Cultura, Luísa Brasil refere lamentar o “episódio infeliz”: “nós fizemos todos os esforços para resolver essa situação” e acresce compreender que o MAC não queira expor no CCAH dadas as circunstâncias.A responsável apontou ainda que o CCAH goza de boa reputação junto da comunidade artística: “nós temos cartas de boa recomendação de muitos outros artistas”.
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4 comments:

alberfernandes said...

Ao Movimento Arte Contemporânea,

Num País onde a Cultura é muitas vezes esquecida por quem a deveria divulgar, o MAC surge como um bálsamo no nosso meio.Os seus grandes artistas só dignificam Portugal em qualquer parte do mundo.Nomes como Luisa Nogueira,Mestre Hilário,Maria João Franco,Miguel Barros,Mestre Figueiredo Sobral,João Duarte e muitos, muitos outros são a verdadeira expressão de que as artes estão bem vivas. Ao MAC nas pessoas do Dr.Alvaro Lobato de Faria e ao Eng.Zeferino Silva as minhas homenagens e continuem com este trabalho sério e maravilhoso.
Alberto Fernandes

alberfernandes said...

Em abono da verdade.

Não se percebe a falta de profissionalismo e a forma vergonhosa como certas instituíções que se querem sérias tratam a cultura com tamanha irresponsabilidade e incompetência.
Isto foi o que se passou com o Centro Cultural de Ângra do Heroísmo-Ilha Terçeira-Açores.
Em Setembro de 2004 uma embaixada cultural reconhecida por todas as entidades públicas nacionais e internacionais,comissariada pelo Exmo. Prof. Dr. Àlvaro Lobato de Faria foi convidada a expôr neste Centro Cultural.
Para esta instituíção deveria ter sido uma honra ter acolhido esta prestigiante embaixada,tão desejada em todo o país bem como no estrangeiro.
Não estiveram à altura, quer o pelouro da cultura de Ângra quer a própria Câmara.
Penso que está na altura de reverem a forma como trabalham e como tratam os vossos convidados.Não é sacudindo a àgua do capote que se resolvem as questões.
A cultura é a imagem do país,que péssima imagem esta do CCAH.

VERGONHOSO!!!!
Alberto Fernandes

Unknown said...

Espantoso.

Qual não foi o meu espanto ao ler as declarações contraditórias entre os responsáveis do CCAH e da Câmara Municípal de Angra.Contudo é de salientar que de alguma forma o CCAH lamentou o "episòdio infeliz",dizendo compreender que o MAC não queira voltar a expôr no centro,dadas as circunstâncias,afirmamndo aínda terem feito todos os esforços para a resolução do problema,embora não refira que esforços foram esses.
Lamentáveis as afirmações feitas pela Câmara no Diário Insular,que em nada coíncidem com as referidas pelo CCAH.
Como podem pôr em causa uma instituíção como o MAC que é sem dúvida um marco na divulgação e implementação da cultura aquém e além fronteiras,pelos seus critérios rigorosissímos,não merecendo por isso intervenções gratuítas como as insinuadas no jornal. Estas afirmações são abomináveis e repugnantes,ao tentarem denegrir a imagem dos responsáveis do MAC que têm dado provas de competência e honestidade.
O facto é que uma obra desapareceu e os senhores querem lavar as mãos qual Pilatos, quanta irresponsabilidade,incompetência e falta de profissionalismo ao não quererem assumir as vossas fragílidades.Subentende-se um comprometimento e que não estão isentos de responsabilidades tanto a Cãmara como o CCAH.
Depois desta explanação surgem algumas questões pertinentes:
Será que o CCAH teve a ousadia de pedir aos responsáveis do MAC que embalassem as obras sem terem qualquer ajuda ou intervenção por parte dos responsáveis do CCAH no embalamento das mesmas?
Foi da responsabilidade do MAC o envio das obras para Lisboa sem terem sido feitos seguros da parte do CCAH?
Usam a sua negligência para responsabilizar o MAC pelo desaparecimento da obra?
O que a Câmara afirma será uma acusação ao MAC?
Para "Abono da Verdade" seria interessante tanto o CCAH como a Câmara saberem esclarecer os leitores sobre estes pontos que parecem tentar esconder,para darem uma leitura bastante confusa da situação!!

Pegando nas palavras do CCAH.
QUE LAMENTÁVEL SITUAÇÃO!!!!QUE "EPISÓDIO INFELIZ"!!!!

O QUE TEMEM?....

José Correia

Anonymous said...
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