"O Corpo e o Grito"
óleo s/tela "
120.120
1986
O MAC-Movimento Arte Contemporânea vai promover uma primeira exposição retrospectiva de Nelson Dias, depois do seu desaparecimento em 1993.
A exposição “As Formas do Existir” será inaugurada a 16 de Outubro de 2007, pelas 19h e estará patente ao público até 16 de Novembro de 2007,
no espaço MAC da Av. Álvares Cabral - 58/60-Lisboa.
Nesta exposição estarão patentes obras, nas áreas de desenho e pintura, das várias fases do artista, datadas de 1967 a 1992.
A exposição “As Formas do Existir” será inaugurada a 16 de Outubro de 2007, pelas 19h e estará patente ao público até 16 de Novembro de 2007,
no espaço MAC da Av. Álvares Cabral - 58/60-Lisboa.
Nesta exposição estarão patentes obras, nas áreas de desenho e pintura, das várias fases do artista, datadas de 1967 a 1992.
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Falar da pintura de Nelson Dias é tarefa difícil e apaixonante.
Pintor de formação sériamente académica, e digo seriamente, porque não é fácil assumi-lo em dias que correm, em épocas em que o fazer não evoca de todo o conhecimento, a capacidade e talento de quem o faz.
Na sua multifacetada capacidade como artista e pedagogo, Nelson Dias conquistou sem esforço, nem disfarce, a apreciação de fruidores e alunos.
A imensa e global tendência de interesses fez deste Artista um dos maiores criativos portugueses do sec. XX.
Como tal, e numa ”aventura” marcadamente portuguesa, foi desde sempre contestado, pelos “menores”, nos seus efémeros pedestais …
Uma série de jogos em cadeia, como os que diariamente se repetem ao nível das pseudo-culturas deste país, submergindo tudo e todos aqueles que se revelam e são, de facto, provadamente superiores, rodeou este homem, que deveria ter sido louvado em vida por todos os que com ele conviveram.
Alguns críticos souberam abordar sabiamente a sua obra, como distinta e soberana.
Falamos de Margarida Botelho, Emídio Rosa Oliveira, Isabel Carlos, Porfírio Alves Pires.
Falamos ainda de toda a critica ligada à nova banda desenhada de que Nelson Dias foi pioneiro em Portugal, com “Wânya-Escala Orongo”, cuja 2ªedição virá agora a público.
Nelson Dias deixou com o seu prematuro desaparecimento uma obra digna de ser reapreciada por quem de direito, por críticos e historiadores deste tempo, categorizados, e à sua altura e capacidade.
É, por tudo isto, que o MAC-Movimento Arte Contemporânea tem o orgulho maior eapresentar esta retrospectiva “As Formas do Existir” de parte da obra de Nelson Dias que merece de todos nós, de todas as áreas de actividade, o maior respeito e esperamos, com toda a determinação e orgulho, ter levantado a ponta do véu que cobre esta obra de tanta ingratidão e silêncio.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
http://www.alvarolobatodefaria.blogspot.com/
Falar da pintura de Nelson Dias é tarefa difícil e apaixonante.
Pintor de formação sériamente académica, e digo seriamente, porque não é fácil assumi-lo em dias que correm, em épocas em que o fazer não evoca de todo o conhecimento, a capacidade e talento de quem o faz.
Na sua multifacetada capacidade como artista e pedagogo, Nelson Dias conquistou sem esforço, nem disfarce, a apreciação de fruidores e alunos.
A imensa e global tendência de interesses fez deste Artista um dos maiores criativos portugueses do sec. XX.
Como tal, e numa ”aventura” marcadamente portuguesa, foi desde sempre contestado, pelos “menores”, nos seus efémeros pedestais …
Uma série de jogos em cadeia, como os que diariamente se repetem ao nível das pseudo-culturas deste país, submergindo tudo e todos aqueles que se revelam e são, de facto, provadamente superiores, rodeou este homem, que deveria ter sido louvado em vida por todos os que com ele conviveram.
Alguns críticos souberam abordar sabiamente a sua obra, como distinta e soberana.
Falamos de Margarida Botelho, Emídio Rosa Oliveira, Isabel Carlos, Porfírio Alves Pires.
Falamos ainda de toda a critica ligada à nova banda desenhada de que Nelson Dias foi pioneiro em Portugal, com “Wânya-Escala Orongo”, cuja 2ªedição virá agora a público.
Nelson Dias deixou com o seu prematuro desaparecimento uma obra digna de ser reapreciada por quem de direito, por críticos e historiadores deste tempo, categorizados, e à sua altura e capacidade.
É, por tudo isto, que o MAC-Movimento Arte Contemporânea tem o orgulho maior eapresentar esta retrospectiva “As Formas do Existir” de parte da obra de Nelson Dias que merece de todos nós, de todas as áreas de actividade, o maior respeito e esperamos, com toda a determinação e orgulho, ter levantado a ponta do véu que cobre esta obra de tanta ingratidão e silêncio.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
http://www.alvarolobatodefaria.blogspot.com/
1 comment:
Excelentes trabalhos...uma merecida retrospectiva.
Parabéns e muitos visitantes.
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