O MAC-Movimento de Arte Contemporânea
convida para a exposição de
ROBERTO CHICHORRO
"TEMPO DE NOIVAMENTOS
COM FLORES DE SER JACARANDÁ"
que inaugura no dia 3 de Junho de 2008, pelas 19h.
na Av. Álvares Cabral 58/60 em Lisboa.
Roberto Chichorro situa-nos no exacto lugar entre a pintura e a poesia. A sua africanidade é a sua estética e poética, o seu fundamento e a sua inspiração longínqua.
Revela-nos as memórias da alma num horizonte temporal pressentido, muito para alem da magia do sonho possível.
A pintura de Roberto Chichorro contem-se num tempo essencial, espacial e rítmico de um “eros” onirico e musicalizado, marcada por um colorismo emanente de mitos e ritos que se situam nas suas raízes e referências africanas, na ingenuidade possível de um tempo escolhido entre a memória e a poesia.
Por invisíveis elos que se estabeleçam entre as telas analisadas, uma inter conexão de sentidos, cuja interpretação faz aflorarem significados submersos, inscritos no inconsciente histórico dos contextos sociais onde se geraram as obras do pintor.
Na pintura de Roberto Chichorro, cores, sons, formas harmonizam-se de forma a criar um universo poético que se exprime também pelos títulos das telas, através dos quais se envolve na matéria da poesia. O onirismo pictórico das obras de Chichorro dialoga com uma poética “chagaliana”, entre a impossibilidade do possível onde os sonhos reconhecidamente se revelam pela sua constância.
Não poderemos deixar de reconhecer, assim, na sua obra certos aspectos europeizantes, não deixando nunca de revelar, apesar disso, também a memória do seu país natal e da sua infância passada.
As telas de Roberto Chichorro apreendem para alem e apesar do seu cromatismo, os sonhos destruídos pela exigência da história do seu país que os homens quiseram escrever.
Revelará ainda a pintura de Chichorro, alegoricamente, momentos reprimidos do outrora, na tristeza dos olhares, na negritude das sombras e dos rostos em que se repete a desconfiança e o medo, contidos porem num erotismo onde uma capacidade narrativa apela a uma poética dimensional do “eros”.
Assim, entre o medo e o sonho, Roberto Chichorro recupera a história, numa perspectiva de reconstrução do amor e do sonho, onde se fundam e fundem os eternos luares.
Revela-nos as memórias da alma num horizonte temporal pressentido, muito para alem da magia do sonho possível.
A pintura de Roberto Chichorro contem-se num tempo essencial, espacial e rítmico de um “eros” onirico e musicalizado, marcada por um colorismo emanente de mitos e ritos que se situam nas suas raízes e referências africanas, na ingenuidade possível de um tempo escolhido entre a memória e a poesia.
Por invisíveis elos que se estabeleçam entre as telas analisadas, uma inter conexão de sentidos, cuja interpretação faz aflorarem significados submersos, inscritos no inconsciente histórico dos contextos sociais onde se geraram as obras do pintor.
Na pintura de Roberto Chichorro, cores, sons, formas harmonizam-se de forma a criar um universo poético que se exprime também pelos títulos das telas, através dos quais se envolve na matéria da poesia. O onirismo pictórico das obras de Chichorro dialoga com uma poética “chagaliana”, entre a impossibilidade do possível onde os sonhos reconhecidamente se revelam pela sua constância.
Não poderemos deixar de reconhecer, assim, na sua obra certos aspectos europeizantes, não deixando nunca de revelar, apesar disso, também a memória do seu país natal e da sua infância passada.
As telas de Roberto Chichorro apreendem para alem e apesar do seu cromatismo, os sonhos destruídos pela exigência da história do seu país que os homens quiseram escrever.
Revelará ainda a pintura de Chichorro, alegoricamente, momentos reprimidos do outrora, na tristeza dos olhares, na negritude das sombras e dos rostos em que se repete a desconfiança e o medo, contidos porem num erotismo onde uma capacidade narrativa apela a uma poética dimensional do “eros”.
Assim, entre o medo e o sonho, Roberto Chichorro recupera a história, numa perspectiva de reconstrução do amor e do sonho, onde se fundam e fundem os eternos luares.
Álvaro Lobato de Faria
Director coordenador do MAC
Zeferino Silva
Director do MAC
Continua na Rua do Sol ao Rato 9C a exposição de
MARIA JOÃO FRANCO
"tu não aconteces, quando eu te quero"
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Av. Álvares Cabral, 58/60, Lisboa
Rua do Sol ao Rato 9 C, Lisboa
telf/fax :: 21 385 07 89
telf :: 21 386 72 15
tm :: 96 267 05 32
horário:: segunda a sexta das 13h às 20h,
sabado,das 15 às 19 h
domingos por marcação - tm::96 267 05 32
A mostra estará patente até 27 de Junho de 2008
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