Pintura de Jaime Murteira
no MAC
Nascido em 1910, Jaime Murteira foi um seguidor tardio do movimento naturalista português.
Discípulo de Frederico Aires e António Saúde obteve, em 1954, a primeira medalha em pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes, e mais tarde o prémio Silva Porto do Secretariado Nacional de Informação.
A sua obra, destaca-se sobretudo pelas paisagens outonais e melancólicas do Ribatejo, pelas “manchas” espatuladas do litoral algarvio e pelas rústicas ruas de aldeias minhotas, constituindo um acervo de referência do Naturalismo Português.
A retrospectiva que o MAC agora apresenta, surge no âmbito de destacar mais um grande valor da história da pintura portuguesa, disponibilizando ao público parte da obra do autor, falecido em 1986.
A mostra inaugura a 3 de Fevereiro de 2009,
pelas 19 horas no
MAC- Movimento Arte Contemporânea ,
Rua do Sol ao Rato 9C em Lisboa.
A ver de segunda a sexta das 13h às 20h,
ao sábado ,das 15h ás 19h,
ao domingo por marcação tm 962670532
ALFRED OPITZ
no MAC
"Quadraturas" é o nome da mais recente exposição de pintura que Alfred Opitz apresenta ao grande público no MAC – Movimento Arte Contemporânea, a partir de 3 de Fevereiro, e onde mostra as variadas facetas da sua actividade artística ao longo dos últimos três anos.
A qualidade de matérias que imprime aos seus trabalhos, a força expressiva das suas formas, o poder tão comunicativo do seu mundo cromático, são elementos da pintura de Alfred Opitz que lhe vincam personalidade inconfundível.
Inserindo-se na corrente do Simbolismo europeu, investe em composições minuciosas que adoptam uma imagética de solidão, de silêncio e de incomunicabilidade, por vezes povoadas de figuras detidas numa suspensão misteriosa.
Para além do que revela, Alfred Opitz dá-nos, na invenção da forma e nas conjugações cromáticas, a mensagem da angústia e de esperança que simultaneamente interferem e participam no horizonte do nosso tempo.
Pode dizer-se que nas obras de Alfred Opitz há um sentido de arte total, pois concilia o estético e humano nas suas mais profundas implicações e consequências.
O certo é que, através de um jogo já habitual de alusões, ocultações, associações, fragmentações, cria agora uma nova vertente original da sua linguagem plástica, que apela não só à experiência existencial do espectador, como também, e sobretudo, à sua participação na criação da obra de arte.
A série de obras, diversas na feitura mas unas na concepção, confirmam expressivamente o talento, o bom gosto e, sobretudo, a alta qualidade técnica do pintor.
A qualidade de matérias que imprime aos seus trabalhos, a força expressiva das suas formas, o poder tão comunicativo do seu mundo cromático, são elementos da pintura de Alfred Opitz que lhe vincam personalidade inconfundível.
Inserindo-se na corrente do Simbolismo europeu, investe em composições minuciosas que adoptam uma imagética de solidão, de silêncio e de incomunicabilidade, por vezes povoadas de figuras detidas numa suspensão misteriosa.
Para além do que revela, Alfred Opitz dá-nos, na invenção da forma e nas conjugações cromáticas, a mensagem da angústia e de esperança que simultaneamente interferem e participam no horizonte do nosso tempo.
Pode dizer-se que nas obras de Alfred Opitz há um sentido de arte total, pois concilia o estético e humano nas suas mais profundas implicações e consequências.
O certo é que, através de um jogo já habitual de alusões, ocultações, associações, fragmentações, cria agora uma nova vertente original da sua linguagem plástica, que apela não só à experiência existencial do espectador, como também, e sobretudo, à sua participação na criação da obra de arte.
A série de obras, diversas na feitura mas unas na concepção, confirmam expressivamente o talento, o bom gosto e, sobretudo, a alta qualidade técnica do pintor.
Alfred Opitz
"Quadraturas"
Inaugura a 3 de Fevereiro pelas 19 horas
ficando patente até 27 de Fevereiro de 2009
no Espaço MAC Av. Álvares Cabral 58/60 em Lisboa
A ver de segunda a sexta das 13h às 20h,
ao sábado das 15h às 19h,
domingo,por marcação tm 962670532
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