créditos

Direcção, organização e redacção
Álvaro Lobato de Faria e Zeferino Silva

Thursday, March 26, 2009

Miguel Barros e Saulo Silveira no MAC

MIGUEL BARROS
O MAC-Movimento Arte Contemporânea
inaugura no próximo dia 7 de Abril, 3ª feira
a exposição de pintura de
Miguel Barros
"FACES"
na Rua do Sol ao Rato 9C em Lisboa.
A exposição estará patente até 30 de Abril de 2009.


A pintura de Miguel Barros, entre as harmonias e as dissonâncias, faz surgir da sua obra o espírito moderno do questionamento formal, a quebra do espelho fácil da realidade, substituído pela emergência de um “mundo interior”, colorido e de formas da alma que traduzem um olhar aguçado sobre a vida e sobre as coisas.
De ano para ano, Miguel Barros, mercê de uma entrega total à sua arte, a pintura, tem vindo a definir-se tanto pela necessária maturação da sua técnica, como pela feição caracterizadamente pessoal que consegue imprimir a todos os seus trabalhos.
Essa conquista, em qualidade e sensibilidade plástica, foi-se tornando notória ao longo das inúmeras exposições em que participou, o que justifica o sucesso obtido, passando a ser uma excelente referência para todos nós.
A sua trajectória artística, mostra-nos com clareza uma ligação fundamental com a pintura. Todo o seu trabalho é como uma caligrafia do espírito, transmissão directa de reflexões, de sentimentos que pouco a pouco se transformaram em matéria, de pensamento plástico.
As suas obras adquirem uma extraordinária dimensão, para a consciência emotiva, criando um mundo de expressão, movimento e visualidade, onde as linguagens se encontram num místico e misterioso prazer.
Toda a sua obra confirma, expressivamente o seu talento e sobretudo a sua técnica, através de um estilo próprio, visão original das coisas, concebendo com toda a sua sensibilidade e criatividade, superfícies que só por si, falam e vivem.
O que Miguel Barros nos propõe nesta sua nova exposição, intitulada “Faces” agora presente no MAC - Movimento Arte Contemporânea, são ideias, pensamentos e conceitos plenos de paixão e energia, contundentes na sua construção e morfologia, uma forma de renovação da arte através de uma obra responsável levada com directrizes dirigidas a deveres artísticos.
Observando estas suas novas obras, encontramo-nos perante enigmas, fascínios, universos simbólicos para serem apreciados pela meditação.
O entusiasmo e a verdade que Miguel Barros nos transmite, são o sinal com que eu mesmo me identifico e daí ter conhecido, um grande artista e um excelente companheiro nos campos da imaginação.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC

A mostra estará patente ao público com o seguinte horário:
de segunda a sexta,das 13h às 20h
sábado, das 15h ás 19 h
domingo, por marcação tm 96 267 05 32

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SAULO SILVEIRA


O MAC -Movimento Arte Contemporânea

inaugura a 7 de abril de 2009, pelas 19 h
na Álvares Cabral 58/60 em Lisboa
a mostra de
Saulo Silveira
"Retorno às Origens"





O mundo da cor ganha, sem dúvida, como que uma nova forma, coincidindo com o universo artístico de Saulo Silveira.
No espaço, as formas do micro e do macro-mundo fluem incessantemente coexistindo como elementos de diferentes dimensões, volumes e planos, aludindo as mais diversas configurações.
Nele coabitam, inevitavelmente, uma parte acidental do infinito saído do caos e uma nova ordem estabelecida pelo artista que escolhe, de entre a multiplicidade vária de combinações, unicamente aqueles motivos orientadores que atraem pela sua novidade e lhe suscitam novas e excitantes associações.
De um modo semelhante a uma membrana celular, os seus trabalhos permitem-lhe levar a cabo, uma espécie de troca energética com o mundo externo.
Todas as obras deste seu ciclo, são variações do mesmo motivo paisagístico.
O cenário de tal tarefa está ligado a uma tentativa de encontrar todas as soluções possíveis que contextualize uma única” ideia” através do enriquecimento da gama de associações com ecos do passado e do presente.
Saulo Silveira alcança os mais variados e inesperados efeitos utilizando um amplo arsenal de meios pictóricos numa extraordinária adequação a uma finalidade estética e plástica em que a abstracção se impõe como resultado iniludível do testemunho da luta do artista com a tela.
Uma reincarnação mágica de um caos submetido a uma vontade maior parece ter lugar mesmo perante os olhos dos espectadores.
É desta capacidade de sofrer fantásticas transformações, que a massa de cores está dotada, na sua subordinação à vontade dum criador que se chama Saulo Silveira e cujas obras são particularmente atraentes e inimitáveis.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC

A exposição estará patente ao público
até 30 de abril de 2009
com o seguinte horário:
de segunda a sexta,das 13h às 20h,
sábado, das 15h às 20h,
domingo,por marcação tm 96 267 05 32

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