O MAC-Movimento Arte Contemporânea
Convida V/Exa.para a inauguração da exposição
de pintura de
Fragmentos de lugares na paisagem
a realizar no dia 1 de Fevereiro de 2011 pelas 19:00
nos nossos espaços em Lisboa (Av. Álvares Cabral, 58/60)
A exposição estará patente até 25 de Fevereiro de 2011.
nota biografica
Maria Teresa Castro Soromenho Mendonça
nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel/Açores, em 1948.
nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel/Açores, em 1948.
Formação em Artes Visuais.
Enveredou pela pintura, referenciando-se na obra de Mestre Hilário Teixeira Lopes, da qual sofre forte influência, a partir da qual desenvolve constante investigação e pesquisa plática.
Representada, exclusivamente pelo Espaço Cultural MAC – Movimento Arte Contemporânea desde 1996, tem vindo, através daquela Instituição, a realizar dezenas de exposições no país e no estrangeiro, com incidência nos países lusófonos, nomeadamente no Brasil, Cabo Verde e Guiné-bissau, em colaboração com diversos Municípios, Embaixadas e Entidades, das quais se destacam a Sociedade da Língua Portuguesa, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal, na cidade da Praia em Cabo Verde, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal na Guiné-bissau, na inauguração da Reitoria do Instituto Politécnico de Lisboa e em várias Câmaras Municipais do Continente e Ilhas portuguesas, sempre em colaboração com o Movimento Arte Contemporânea.
Em 2008, a convite da Câmara Municipal de São Miguel/Açores, realizou a exposição individual de pintura “Esta cor de memórias feita”.
A sua obra tem merecido a atenção de diversos coleccionadores, estando representada em diversas colecções particulares, nacionais e estrangeiras.
Ao longo dos anos, o seu mérito tem vindo a ser reconhecido, sendo agraciada com o Prémio MAC`07 - Revelação Pintura, pelo conjunto de obras apresentadas ao longo do ano de 2007 e com o MAC`09 – Menção Honrosa Pintura.
Em Março de 2010, reforçou a parceria estabelecida entre o MAC – Movimento Arte Contemporânea e a Câmara Municipal de Aljustrel, tendo respondido ao convite destas duas instituições para a realização da exposição individual “Histórias de outra dimensão”, realizada nas Oficinas de Formação e Animação Cultural daquele município.
Em 2008, a convite da Câmara Municipal de São Miguel/Açores, realizou a exposição individual de pintura “Esta cor de memórias feita”.
A sua obra tem merecido a atenção de diversos coleccionadores, estando representada em diversas colecções particulares, nacionais e estrangeiras.
Ao longo dos anos, o seu mérito tem vindo a ser reconhecido, sendo agraciada com o Prémio MAC`07 - Revelação Pintura, pelo conjunto de obras apresentadas ao longo do ano de 2007 e com o MAC`09 – Menção Honrosa Pintura.
Em Março de 2010, reforçou a parceria estabelecida entre o MAC – Movimento Arte Contemporânea e a Câmara Municipal de Aljustrel, tendo respondido ao convite destas duas instituições para a realização da exposição individual “Histórias de outra dimensão”, realizada nas Oficinas de Formação e Animação Cultural daquele município.
- Textos de catálogo
A Arte é sempre a penetração da nova realidade, a retirada das cortinas do mundo visual e a reflexão do espaço misterioso. Não há Arte sem mistério.
Mas Teresa Mendonça não está de forma alguma ocupada com um estudo da natureza e muito menos tenta dar uma impressão óptica de uma paisagem concreta.
“Absorver-me no espaço natural” diz a artista, “ajuda-me a encontrar um espaço metafísico e alternativo”.
Ao fazer isto, o olhar sensível da artista escolhe de entre a vasta multiplicidade de linha e cores existentes, unicamente aqueles motivos orientadores que a atraem pela sua novidade e lhe suscitam vagas e excitantes associações.
A cor densa da têmpera, enquanto material que veicula a cor, parece emanar, algures de dentro, abrindo caminho através da superfície abstracta da tela branca e exigindo uma estética das relações cromáticas completamente diferentes, provocando na artista, audaciosas improvisações e fortes impulsos no seu trabalho de concentração, frente ao cavalete no seu atelier, fazendo-a elaborar obras autónomas de grande expressividade e forte intensidade criadora.
O mundo da cor vai assim ganhando forma, coincidindo com o universo artístico de Teresa Mendonça. Nele as formas do micro e do macro-mundo flúem incessantemente em conjunto e coexistem com os elementos de diferentes dimensões, volumes e planos, nas mais diversas configurações.
Uma tal composição capta inevitavelmente uma parte acidental do infinito.
De um modo semelhante a uma membrana celular, os seus trabalhos permitem-lhe levar a cabo, uma espécie de troca energética com o mundo externo.
Todas as obras deste seu ciclo, são variações do mesmo motivo paisagístico.
O cenário de tal tarefa está ligado a uma tentativa de encontrar todas as soluções possíveis para pintar uma única ideia textual através do enriquecimento da gama de associações com ecos do passado e do presente.
Nestes seus quadros o elemento de abstracção é claramente intensificado.
Teresa Mendonça, alcança os mais variados e inesperados efeitos utilizando um arsenal de meios pictóricos.
Por vezes a artista domina a massa de cores; outras vezes, é ela quem se submete à sua fúria tempestuosa.
A multiplicidade dos modos como Teresa Mendonça concebe os seus quadros, oferece-nos o testemunho da luta da artista com a tela.
Uma reincarnação mágica, parece ter lugar mesmo perante os olhos dos espectadores.
É desta capacidade de sofrer fantásticas transformações, que a massa de cores está dotada, na sua subordinação à vontade duma criadora que se chama Teresa Mendonça e cujas obras são particularmente atraentes e inimitáveis.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
A pintura de Teresa Mendonça é uma demonstração de profunda sensibilidade e amadurecimento desta arte a que se dedica.
A sua linguagem plástica é marcada pela originalidade através de um jogo de alusões, ocultações e associações aparentemente sem nexo, que apela à experiência existencial do observador, arrastando-o para desafios que deseja enfrentar, como se fizesse parte desse mundo ali proposto.
As suas telas mostram exercícios de criação cromática, dos quais uns derivam de sistemas de aprendizagem e outros do próprio comportamento emocional da artista com a pintura, verdadeiramente demonstrativo do empenho, do ensaio e da vontade com que Teresa Mendonça enfrenta a intimidade do espaço, da cor e da luz, na ânsia de repensar a arte e o refazer artístico.
Podemos assim dizer que numa aposta constante da artista e presente em cada obra, o espírito é transmitido à matéria e dela é extraído o seu espírito numa diferença real entre o material e o espiritual.
Zeferino Silva
Director do MAC
Movimento Arte Contemporânea
“fragmentos de lugares da paisagem”
terra e gente
num só dia,
rasgados pelo vento leste.
Areias do deserto grande que transforma a noite em dia, onde a vida e o sonho se escondem. E vibram em lancinantes grafismos afirmando as estruturas totais que à tela se unem.
Teresa Mendonça sublima assim a sua forma plástica, no lugar onde era o “nada” e onde, pouco a pouco,se estratificam as emoções tornadas “acto” pela linguagem que a materilização do pensamento visual permite.
A interioridade das telas é a sua dimensão essencial, onde o plano e os micro-cosmos se encontram, partindo de um caos antecipado, até se reformularem em fragmentos de lugares de uma paisagem incerta que se insere e nos confronta.
Maria João Franco - Pintora
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Mais informações:
MAC – MOVIMENTO ARTE CONTEMPORÂNEA
mac@movimentoartecontemporanea.com
tel. 213850789 / 213867215 /
tm. 962670532
Rua do Sol ao Rato, 9C, 1250-260 Lisboa /
Av. Álvares Cabral, 58-60, 1250-018 Lisboa
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