Paulo Damião
A sombra dos Álamos _ pintura
De 01 a 24 de Março de 2012, o MAC - Movimento Arte Contemporânea e o artista plástico Paulo Damião, mostram na galeria da Av. Álvares Cabral, 58-60, em Lisboa, A SOMBRA DOS ÁLAMOS.
A inauguração terá lugar no espaço de exposição, no dia 01 de Março pelas 19h00 e contará com a presença do artista.
Aguardamos a vossa visita.
Abraço amigo,
Álvaro Lobato de Faria.
A última dança
Os cúmplices
A curiosidade dos pássaros
O segundo plano
O vidro-espelho
Paisagem paralela II
Paisagem paralela I
O Ar reflectido
O discurso plástico de Paulo Damião é uma prática de pesquisa estética e plástica do campo de
referentes de vivências anteriores.
Olhares antigos que perscrutam o espaço exterior
procurando, talvez, aquele ou aqueles que lhes coincidam na alma e no tempo,
que saibam entender e responder à mágoa ou á dor ou á inquietação ou mesmo ao
pudor.
A
obra de PAULO DAMIÃO insere-se fundamentalmente no campo da apresentação plástica da comunicação
dos mais profundos sentidos .
De
acordo com uma das leituras possíveis,
o seu discurso é altamente poético e sereno e apela
horizontes que nem sequer nos são alheios; é uma prática referencial na
comunicação dos olhares que nos transportam para o entendimento das emoções
produzidas pela imagem, significando, ele mesma, a representação
visual de um “objecto” como produção da mente, de um imaginário central das
emoções sentidas, transportáveis para outros universos dados a assumir pelo
espectador nas formas mais diversificadas do sentir e do ser.
É exactamente no meio deste Universo único, triste e místico que as
figuras inseguras, aterrorizadas e apáticas nos olham nos olhos mas que ao
mesmo tempo parecem se querer esconder e proteger tudo de maneira paciente, sem
celeridade fazendo com que o observador queira ajudar, mesmo sem saber porquê.
Paulo Damião
consegue com tudo isto, um modo de nos fazer navegar num sonho belo, criando em
proporção um sentimento de desconforto tendo como resultado uma dicotomia entre
o belo e a inquietação do medo, fazendo com que os rostos daquelas vidas nos
comuniquem através dos seus olhares brilhantes e oprimidos numa tentativa
obsessiva de fuga da qual não se conseguem libertar.
Álvaro Lobato de Faria
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