tem a honra de convidar
V. Exa. para a inauguração da exposição retrospectiva de
NELSON DIAS
“AS FORMAS DE EXISTIR”
a realizar no dia 16 de Outubro de 2007 (terça-feira) pelas 19 horas
na Av. Álvares Cabral 58-60 em Lisboa
Esta exposição ficara patente ao público até
Segunda a Sexta, das 13 às 20 horas. Sábados das 15 às 19 horas.
Fora deste horário, domingos e feriados por marcação
V. Exa. para a inauguração da exposição retrospectiva de
NELSON DIAS
“AS FORMAS DE EXISTIR”
a realizar no dia 16 de Outubro de 2007 (terça-feira) pelas 19 horas
na Av. Álvares Cabral 58-60 em Lisboa
Esta exposição ficara patente ao público até
Segunda a Sexta, das 13 às 20 horas. Sábados das 15 às 19 horas.
Fora deste horário, domingos e feriados por marcação
Falar da pintura de Nelson Dias é tarefa difícil e apaixonante.
Pintor de formação sériamente académica, e digo seriamente, porque não é fácil assumi-lo em dias que correm, em épocas em que o fazer não evoca de todo o conhecimento, a capacidade e talento de quem o faz.
Na sua multifacetada capacidade como artista e pedagogo, Nelson Dias conquistou sem esforço, nem disfarce, a apreciação de fruidores e alunos.
A imensa e global tendência de interesses fez deste Artista um dos maiores criativos portugueses do sec. XX.
Como tal, e numa ”aventura” marcadamente portuguesa, foi desde sempre contestado, pelos “menores”, nos seus efémeros pedestais …
Uma série de jogos em cadeia, como os que diariamente se repetem ao nível das pseudo-culturas deste país, submergindo tudo e todos aqueles que se revelam e são, de facto, provadamente superiores, rodeou este homem, que deveria ter sido louvado em vida por todos os que com ele conviveram.
Alguns críticos souberam abordar sabiamente a sua obra, como distinta e soberana.
Falamos de Margarida Botelho, Emídio Rosa Oliveira, Isabel Carlos, Porfírio Alves Pires.
Falamos ainda de toda a critica ligada à nova banda desenhada de que Nelson Dias foi pioneiro em Portugal, com “Wânya-Escala Orongo”, cuja 2ªedição virá agora a público.
Nelson Dias deixou com o seu prematuro desaparecimento uma obra digna de ser reapreciada por quem de direito, por críticos e historiadores deste tempo, categorizados, e à sua altura e capacidade.
É, por tudo isto, que o MAC-Movimento Arte Contemporânea tem o orgulho maior em apresentar esta retrospectiva “As Formas do Existir” de parte da obra de Nelson Dias que merece de todos nós, de todas as áreas de actividade, o maior respeito e esperamos, com toda a determinação e orgulho, ter levantado a ponta do véu que cobre esta obra de tanta ingratidão e silêncio.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
www.alvarolobatodefaria.blogspot.com
“A pintura de Nelson Dias vem de longe, pelos caminhos de uma grande capacidade de representação, e um domínio técnico da sugestão”
“É uma pintura de síntese, síntese emotiva.
É daquela pintura perante a qual faltam as palavras e crescem as emoções”
Porfírio Alves Pires
in Diário de Lisboa - 1989
. “Em Nelson Dias existe uma força em ebulição, para além da simples habilidade de contornos e cores, é como se nos encontrássemos perante criações de um ser subconsciente, infinitamente mais receptivo que o cérebro, que uma golfada de calor e luz, de vida, de pulso.”
“Com sentido de beleza e, decerto, com o isolamento desesperado do homem actual, o pintor confere ás suas obras direcções de movimento e válvulas de contacto para as situações de anti convenção.”
“O trabalho de Nelson Dias é uma pura obra de sonho, um espaço universal interior. Podemos ver o seu mundo à nossa volta. As fórmulas de encantamento estão lá dentro a voar num espaço obscuro.”
Margarida Botelho
in “80 Artistas em Portugal”
1991
“Há uma evidente força anamorfótica que atravessa a pintura de Nelson Dias.
Já não é a regularidade do orgânico mas as distorções e a projecção das formas para fora de si mesmas que de modo turbilhonar se destacam do plano e se desentranham animadas por uma espécie de “proteinomorfismo” interno.
As formas mesmo disformes continuam a ser o lugar primitivo do sensível e a representar a sensibilidade da matéria, ou até mesmo o desregramento do sensível.
A matéria acabou por se deixar plasmar indo até aos limites de uma forma que já não é reconhecida, mas da qual ainda avultam vestígios de uma inscrição corporal movida pela animalidade.”
Emídio Rosa Oliveira
in “Revista Artes Plásticas” - 1991
“A pintura de Nelson Dias escapa ao trabalho epigonal, sendo antes a eleição de um processo (ou de uma forma de figuração). As “coisas” pintadas – torsos, troncos, carne? – obrigam a esta constante interrogação e instauram um jogo de “estranheza”, que mostram que aquela pintura foi profundamente “interiorizada” e que não tem decifração”
Isabel Carlos in “Expresso”
*** as obras assinaladas pertencem já a colecções particulares
From: galeriamac [mailto:galeriamac@sapo.pt] Sent: domingo, 30 de Setembro de 2007 13:00To: Margarida RuasSubject: FW: {Disarmed} A enviar correio electrónico: M.A.C. - Movimento Arte Contemporânea As Formas do Existir - Retrospectiva de Nelson Dias
Boa Amiga Drª Margarida Ruas
Junto envio matéria da próxima exposição do MAC que poderá ser histórica nas artes plásticas contemporâneas portuguesas. Trata-se da retrospectiva da obra de NELSON DIAS grande pintor português tão injustamente apreciado na altura , que faleceu em 1993 e que espero lhe seja feita a devida homenagem agora.
Com os meus melhores cumprimentos.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
______________________________________
Álvaro Lobato de Faria
MAC - Movimento Arte Contemporânea
Rua do Sol ao Rato nº 9C 1250-260 Lisboa
Av. Álvares Cabral nº 58/60 1250 Lisboa
962670532 - 213850789
galeriamac@mail.telepac.pt
www.movartecontemporanea.blogspot.com
www.alvarolobatodefaria.blogspot.com
-----Mensagem original-----De: Margarida Ruas
Enviada: quarta-feira, 3 de Outubro de 2007 16:35
Para: galeriamacAssunto: RE: {Disarmed} A enviar correio electrónico: M.A.C. - Movimento Arte Contemporânea
As Formas do Existir - Retrospectiva de Nelson Dias
Meu Caro Amigo muitos parabéns.
Só assim se cumpre o futuro.
Um abraço
Margarida Ruas
Directora do Museu da Água
Rua do Alviela, 12
1170-012 Lisboa
Tel. + 351 218 100 260
Fax:+ 351 218 100 202
www.museudaagua.epal.pt
From: galeriamac [mailto:galeriamac@sapo.pt] Sent: domingo, 30 de Setembro de 2007 13:00To: Margarida RuasSubject: FW: {Disarmed} A enviar correio electrónico: M.A.C. - Movimento Arte Contemporânea As Formas do Existir - Retrospectiva de Nelson Dias
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Boa Amiga Drª Margarida Ruas
Junto envio matéria da próxima exposição do MAC que poderá ser histórica nas artes plásticas contemporâneas portuguesas. Trata-se da retrospectiva da obra de NELSON DIAS grande pintor português tão injustamente apreciado na altura , que faleceu em 1993 e que espero lhe seja feita a devida homenagem agora.
Com os meus melhores cumprimentos.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
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Álvaro Lobato de Faria
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galeriamac@mail.telepac.pt
http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
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Um abraço
Margarida Ruas
Directora do Museu da Água
Rua do Alviela, 12
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Fax:+ 351 218 100 202
www.museudaagua.epal.pt
From: galeriamac [mailto:galeriamac@sapo.pt] Sent: domingo, 30 de Setembro de 2007 13:00To: Margarida RuasSubject: FW: {Disarmed} A enviar correio electrónico: M.A.C. - Movimento Arte Contemporânea As Formas do Existir - Retrospectiva de Nelson Dias
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Boa Amiga Drª Margarida Ruas
Junto envio matéria da próxima exposição do MAC que poderá ser histórica nas artes plásticas contemporâneas portuguesas. Trata-se da retrospectiva da obra de NELSON DIAS grande pintor português tão injustamente apreciado na altura , que faleceu em 1993 e que espero lhe seja feita a devida homenagem agora.
Com os meus melhores cumprimentos.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
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Álvaro Lobato de Faria
MAC - Movimento Arte Contemporânea
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Av. Álvares Cabral nº 58/60 1250 Lisboa
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2 comments:
Perfeita e visceral organicidade.
concluir no íntimo maquinismo
Estava à espera aquando inconfundível fundiu.
O raspanete ignóbil afoitou-se perenemente.
E disse:
- A voz mal derivada ao sabor das escamas bolou.
O pente capta a espinal do sugo.
Meticulosa e formigueiro.
Vermes compactam o solavanco recaustado.
O touro arruaça a calçada.
E a Constança esvoaça o caramelo.
Sabes muito desassossego palitado.
Agora só rendilhados vibrantes ao bechamel.
Por elas coimas amedrontam-se.
Asfalto intrigante precipitou-se ao rocambolesco.
Eram nus ao todo.
Para cima e nada, flechas de guardanapos metálicos.
Sinceramente soando.
Cuspindo amálgamas de irrequietos paladares.
Chegou ao fim.
Minguando trepa de cascas.
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