O MAC-Movimento Arte Contemporânea
inaugura mais duas exposições no dia 5 de Maio pelas 19horas
"Incursões" de Lourdes Leite
na Av. Álvares Cabral,58/60 em Lisboa
e "Continuação " de Fernando d'F. Pereira
na rua do Sol ao Rato 9C em Lisboa
ambas as mostras podem ser visitadas de segunda a sexta,das 13h às 20h
sábado,das 15h às 19h
domingo, por marcação Tm 96 267 05 32
[NOTA: no nosso site
http://www.movimentoartecontemporanea.com/
poderá encontrar toda a informação sobre o
MAC-Movimento Arte Contemporânea]
As exposições estão patentes até 29 de Maio
LOURDES LEITE
"INCURSÕES"
Amadeu
Mondrian
Toulouse-Lautrec
Toulouse-Lautrec
Lourdes Leite tem um dos mais fecundos percursos no panorama das artes plásticas portuguesas. A sua pintura, extremamente personalizada, de uma marcante qualidade plástica, assegura-lhe com toda a justiça e sem sombra de dúvida um lugar na “nata” da história de arte portuguesa, que é o patamar dos nossos mestres.
De uma firmeza técnica excepcional no domínio do seu ofício e na marca pessoal que sempre imprime nas suas telas, Lourdes Leite não se deixou nunca absorver por quaisquer temporais e inconsequentes “modismos”.
Assim, o rigor e a objectividade com que sempre trabalhou a pintura e a gravura colocaram Lourdes Leite num dos lugares cimeiros da sua geração.
Por isso mesmo, é com crescente destaque no meio artistico português que o seu trabalho se notabiliza, pela profundidade da reflexão em que se envolve por força de um quotidiano artístico e se enriquece pelo rigor, diríamos oficinal, da sua execução e espiritualidade da sua concepção.
Pairando sobre a sua obra, uma forte dimensão lírica que só uma artista subtil e refinada como Lourdes Leite tem o dom e o poder de ostentar, pela fluidez da sua linguagem, pela força e encanto da sua evasão e do seu êxtase, faz com que o viajar pela sua obra seja uma fascinante e esplêndida aventura plástica e poética.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
2009
De uma firmeza técnica excepcional no domínio do seu ofício e na marca pessoal que sempre imprime nas suas telas, Lourdes Leite não se deixou nunca absorver por quaisquer temporais e inconsequentes “modismos”.
Assim, o rigor e a objectividade com que sempre trabalhou a pintura e a gravura colocaram Lourdes Leite num dos lugares cimeiros da sua geração.
Por isso mesmo, é com crescente destaque no meio artistico português que o seu trabalho se notabiliza, pela profundidade da reflexão em que se envolve por força de um quotidiano artístico e se enriquece pelo rigor, diríamos oficinal, da sua execução e espiritualidade da sua concepção.
Pairando sobre a sua obra, uma forte dimensão lírica que só uma artista subtil e refinada como Lourdes Leite tem o dom e o poder de ostentar, pela fluidez da sua linguagem, pela força e encanto da sua evasão e do seu êxtase, faz com que o viajar pela sua obra seja uma fascinante e esplêndida aventura plástica e poética.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
2009
FERNANDO D'F.PEREIRA
"CONTINUAÇÃO"
Pica pau
o linguas
Estar perante a pintura de Fernando d’ F. Pereira é estar diante de um mundo muito próprio em que a obra se oferece ao fruidor um espectáculo de cor e forma em que estas se autodeterminam para aparência do acaso.
F. Pereira não se inscreve enquanto criativo no mundo massificado da arte global.
Antes, dela se distancia na medida em que não se detecta qualquer influência próxima, não pondo de lado contudo o manancial de saber que advém do conhecimento de toda a pintura anterior, desde um Pollock a um De Kooning, passando mesmo por um Du Buffet, tendo contudo sabido traduzir a síntese de todas as correntes estéticas do século XX num modo muito peculiar de operar no campo plástico a sua interioridade pelo prazer lúdico com que manipula os diversos materiais.
Esse modo de prazer, de um fazer acidental em que formas e figuras parecem surgir do acaso, tornando-se inteligíveis pela forma dinâmica como se relacionam no campo plástico.
É um jogo de pequenas e grandes áreas que se vão tornando conotáveis ao olhar e capacidade de captação e relação formal, criando uma rede de encenação como que divindades saindo de um plasma inicial. Isto provém da alta técnica de Fernando d’ F. Pereira no uso dos materiais e no tratamento das cores.
Confirmando o talento e a alta qualidade do autor desta mostra, eis o motivo pelo qual nos sentimos compensados com esta exposição de Fernando d’ F. Pereira agora patente no MAC-Movimento Arte Contemporânea.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
2009
o linguas
Estar perante a pintura de Fernando d’ F. Pereira é estar diante de um mundo muito próprio em que a obra se oferece ao fruidor um espectáculo de cor e forma em que estas se autodeterminam para aparência do acaso.
F. Pereira não se inscreve enquanto criativo no mundo massificado da arte global.
Antes, dela se distancia na medida em que não se detecta qualquer influência próxima, não pondo de lado contudo o manancial de saber que advém do conhecimento de toda a pintura anterior, desde um Pollock a um De Kooning, passando mesmo por um Du Buffet, tendo contudo sabido traduzir a síntese de todas as correntes estéticas do século XX num modo muito peculiar de operar no campo plástico a sua interioridade pelo prazer lúdico com que manipula os diversos materiais.
Esse modo de prazer, de um fazer acidental em que formas e figuras parecem surgir do acaso, tornando-se inteligíveis pela forma dinâmica como se relacionam no campo plástico.
É um jogo de pequenas e grandes áreas que se vão tornando conotáveis ao olhar e capacidade de captação e relação formal, criando uma rede de encenação como que divindades saindo de um plasma inicial. Isto provém da alta técnica de Fernando d’ F. Pereira no uso dos materiais e no tratamento das cores.
Confirmando o talento e a alta qualidade do autor desta mostra, eis o motivo pelo qual nos sentimos compensados com esta exposição de Fernando d’ F. Pereira agora patente no MAC-Movimento Arte Contemporânea.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
2009
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